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Brewer e Moigno(edición portuguesa)

Título : A chave da Sciencia ou a explicaçao dos principales phenomenos da natureza. Obra ampliada na última ediçao franceza por Henrique de Parville. Traducida em portuguez por José Quintino Travassos Lopes. Continuada por J.T. Da Silva Bastos. Completamente refundida pelos traductores e por elles enriquecida com interessantes experiencias de physica recreativa, novos inventos, descobertas e applicaçoes da sciencias, artes e industrias, etc. Embellezada com muitas gravuras. 


Autores : Ebenezer Cobhan Brewer y François-Napoléon-Marie Moigno (Abate Moigno)

Lugar y Editor :Lisboa: Parceria Antonio Maria Pereira. Livraria Editora, 50. Rua Augusta, 52.

Año : 1900

( Edición española)

Brewer e Moigno: A Chave da Sciencia.

Esta edición está  basada en la versión que el abate Moigno(1804-84) había hecho de la obra original y que Henri De Parville amplió a la muerte de Moigno. 

La obra, mucho más extensa que la original, se divide en dos volúmenes. La traducción y ampliación del primero corrió a cargo de José Quintino Travassos Lopes. En la portada de la misma se puede leer: "Completamente refundida pelo traductor e por elle enriquecida com um grande numero de novos exemplos, perguntas, definições, problemas, biographias dos benemeritos da scienca, interesantes experiencias de physica recreativa, novos inventos, descobertas e applicações das sciencias, artes e industrias, etc, etc. Embellezada com mais de 400 gravuras." En muchos casos las experiencias añadidas y los gravados están tomados de las Les Rècrèations Scientifiques de Gaston Tissandier o de la Science amusante de Tom Tit.

En la portada del segundo volumen se lee que la obra fue acabada de traducir y ampliar por J.T. da Silva Bastos.

La edición portuguesa consta de dos volúmenes de 244 y 246 páginas, en cuarto (28 x 19 cm), frente a las 316 páginas de la edición española, en octavo(16 x 10 cm). Se contestan mas de 1500 preguntas y se proponen cientos de experiencias relacionadas con ellas.

Índice :

Parte I: Mechanica, Astronomia, Acustica e Calor.

Parte II: Optica, Magnetismo, Electricidade e Meteorologia

Pequeña selección de preguntas y experiencias:

 

Exemplos e applicações da força centrifuga.- 

- Porque é que quando se quer tirar a agua d'um pincel, se toma o cabo entre as maos e se lhe dá un movimento circular? - Porque a força centrifuga actuando de dentro para fora a expellle.

-Porque é que se abre um guarda-chuva quando se lhe imprime um movimento de rotaçao?- Sob a influencia d'este movimento, as varetas do guarda-chuva  afastam-se da bengala, tanto mais, quanto maior for a rapidez do movimento, pondo-se assim em evidencia a força centrifuga.

Experiencia.- Colloca-se um ovo cosido no fundo bem polido d'um prato, ao qual se vae dando um movemento circular horisontal, cada vez mais rapido. O ovo, que a principio estava deitado no meio do prato, sendo impulsionado por este movimento, vae-se levantando, começa a girar sobre o seu eixo e acaba por tomar a posiçao vertical, como se fosse um piao.- Se houver difficultade, por falta de destreza, em fazer a experiencia, como fica indicada, poe-se o prato sobre uma mesa, com um bocado para fora, de modo que possa ser agarrado promptamente; depois, com o dedo pollegar da mao esquerda e o indicador da direita, collocados parallelamente, e ficando o ovo entre elles, imprime-se-lhe um vigoroso movimento de rotaçao. O ovo começa a girar, em seguida pega-se no proto e continua-se esse movimento.

índice

204- Porque é collocando-se o ouvido no chão, se ouvem ruidos ao longe, que dóutro modo não perceberiamos? - Porque as vibrações sonoras transmittem-se muitas vezes melhor por meio do solo, do que por meio da atmosphera.


205- Porque se ouve duas vezes o mesmo ruido quando temos o ouvido encostado ao solo? - Porque o ouvido recebe primeiro o ruido transmitido pelo solo, e depois o ruido transmittido pelo ar.


206-Porque é que a lã, o algodão, a casca de carvalho, as serraduras, etc., enfraqueccem o som? - Porque estas substabncias são compostas de particulas muito divididas e separadas umas das outras, e o som, para a transmissão das suas vibrações, exige asntes de tudo um meio continuo.
    As vibrações sonoras extinguem-se logo que encontrem corpos molles e excessivamente divididos. Um copo de vidro, muito sonoro, quando cheio de ar ou auga, quasi não produz som quando esta cheio de champanhe espumante; porque o som extingue-se, transmittindo-se atravez da mistura do liquido e do gaz carbonico. A experiencia com cerveja fermentada dá o mesmo resultado e tem a mesma explicação.


207-Porque se ouvem distinctamente as pancadas d'um relogio d'algibeira, mesmo quando tapamos os ouvidos, comtanto que o appliquemos dobre qualquer parte da cabeça ou mettamos entre os dentes? - Porque o som se propaga pela caixa ossea ou pelos dentes, que, sendo corpos solidos, são bons conductores.
     As vibrações chegam por esta via aos centros nervosos, em logar de passar pelo ar e pela orelah. E' com este proceso que os surdos-mudos teem a noção do som.


208-Porque é que as pancadas d'um relogio se ouvem mais fortes quando collocado sobre uma meza, do que na algibeira ou suspendo? - Porque o ruido das pancadas do relogio, reflectido e reforçado pela resonancia da meza que vibra unisonamente, toma uma intensidae maior.
     Eis algumas experiencias sobre os phenomenos citados:


Experiencias

1ª A madeira produz som. - Cortam-se pequenas placxas de madeira se diferentes tamanhos: atirando-as successivamente sobre uma meza, produzirão sons differentes, segundo a grandeza dos pedaços cortados, podendo ate forma-se a escala musical.


2ª-Som produzido pelq fricção. - Obtem-se d'um copo um som agudo continuo, deitando-lhe auga e passando muitas vezes com o dedo humedecido pelo borde.


3ª- Os calices cantantes. - Em calices de vidro deita-se auga em quantidade differente. Tocase-lhes com uma vara, etc, e producirão sons, que serão mais ou menos modificados, segundo a quantidade de auga, podendo-se assim obter uma escala perfeita.
      Esta experiencia pode ser mais completa, empregando garrafas presas pelo gargalo com un fio a unma vara horisontal.


4ª- Um grão de trigo recebendo vibrações d'um calice e producindo som.- Põe-se n'um calice um pequeno solido, por exemplo, um grão de trigo; da-se ao calice a posição horisontal, e percute-se de modo a produzir som: o grão de trigo começara a saltar e fará resoar o calice.
     Semelhante experiencia se pode fazer com un pequeno fio de prumo seguro ao pé do calice, de modo que o peso fique ligeiramente encostado ao bojo.
Tambem um tubo de vidro, dentro do qual haja grãos de areia, sendo friccionado com um pedaço de flanella humedecida, produzirá som, pondo-se os grãos de areia em movimento.


5ª Quebrar um calice com a voz - Pega-se, pelo pé, n'um calice fino de vidro, e percute-se com o dedo para produzir um som. Approximando immediatamente o calice da bocca, grita-se para dentro com muita força a mesma nota: então as vibrações amplificam-se tanto, que quasi sempre o calice se quebra.


6ª A regua das tempestades.- Nos theatros, o vento que acompanha as tempestades, produz-se do seguinte modo. Ata-se a uma extremidade d'uma regua de desenho, um fio que passe pelo orificio; pegase na outra extremidade e imprime-se-lhe um movimento de rotação, como se faz com a funda. Segundo esse movimento for mais ou menos raido, se ouvirá sons variados, imitando o vento por occasião das tempestades.

7ª- O sino grande...-Prende-se uma colher de prata a um fio; colloca-se cada extremidade do fio no ouvido, imprime-se um movimento oscillatorio á colher, fazendo-a encontrar um obstaculo, a borda d'uma meza, por exemplo. Cada percussão determina uma vibração, e transmissão do som é tão intensa n'esse momento, que parece... ouvir-se o sino grande.


8ª- Um calice que toca e outro que dança.- Em dois calices de vidro semelhantes, deita-se agua ate á quarta parte da sua altura. Se não estão unisonos, consegue-se isso, deitando mais ou menos agua n'um ou n'outro, e percutindo-os com a folha d'uma faca. Quando está feita esta operação, collocam-se a certa distancia. Sobre um põe-se um arame recurvado nas extremidades, e fazse tocar o outro, como na 3ª experiencia. As vibrações d'este segundo calice transmittem-se inmediatamente ao outro, sendo a prova d'isso o ver-se o arame tremer d'um modo muito engraçado, dançar durante o tempo que o outro toca.

Trovões ben imitados
Fig.95


9ª-As pancadas d'um relogio ouvidas a travez d'uma tenaz.- Apertando ligeiramente um relogio d'algibeira entre os extremos dos ramos d'uma tenaz, e collocando o angulo d'esta no ouvido, as pancadas do relogio ouvir-se-ão tão distinctamente, como se o propio relogio estivesse junto ao ouvido. Esta experiencia explica perfeitamente a transmissão da palavra pelo telephono de cordel, de que mais adeante se fala.


10ª- Trovões ben imitados. O individuo que os que ouvir... Põe as mãos nos ouvidos, e outro passa-lhes por encima um fio, (Fig.95); apaerta-o entre os dois dedos e dirige assim a mão em direcção á outro que sustem as extremidades do fio. O individuo que se submetteu á experiencia sentirá nos ouvidos a illusão perfeita e interessante do ruido do trovão, ruido que pode ser secco ou prolongado, seguno a corda for percutida ou friccionada com habilidade.
    A impressão do ruido é assás forte para as pessoas que teem o ouvido sensivel.

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788- A que é devido o phenomeno d'optica, chamado Fata Morgana(castello da fada Morgana)? - Em parte á miragem, e em parte ás reverberações do solo e do mar.
    Este phenomeno permitte ver imagens muito extravagantes; quebradas, deformadas, parecendo visões phantasticas. Quando o ar está sereno e os raios solares se espalham sobre as aguas do Mediterraneo sob um angulo de 45 graus, as camadas de ar aquecidas dão logar a este phenomeno. Assim ve-se no espaço todos ps pbjectos situados na costa siciliana; as embarcações dão uma emagens direitas ou invertidas.-     O povo assiste a este espectaculo gritando:-Morgana! Morgana!
Resumindo. As camadas de ar que se elevan da superficie da terra para a atmosphera, tornam-se cada vez mais leves, isto é, um mesmo volume d'este ar pesa cada vez menos, á medida que se afasta do solo. Exprime-se este facto dizendo que a densidade do ar diminue da superficie da terra até ás regiões elevadas da atmosphera.
    A luz que nos vem do Sol, atravessando estas camadas de ar de densidade desgual, refracta-se, exactamente como se atravessasse um prisma de vidro; d'onde se conclue que os astros não estão exactamente no logar onde os vemos.
    Esta refracção é evidentemente maior, quandto maior for a differença de temperatura entre as duas camadas de ar proximas, pois é devido ao calor que o ar augmenta de volume e se eleva na atmosphera.
     Nos paizes quentes, onde o solo é muito aquecido, o ar que lhe fica proximo refracta os raios luminosos d'um moso tão particular, que uma arvore, por exemplo, produz uma segunda imagem, exactamente como se estivesse collocada á borda d'um lago.
     Este phenomeno, a miragem, illude mais d'uma vez o viajante que atravessa as regios proximas do equador, onde encontra um calor abafadiço, um ar secco, e onde uma sede ardente lhe queima a garganta. Então vê no horisonte um curso d'augua, na qual se reflectem os raros arbustos do deserto; caminha; o supposto curso d'agua vae-se afastando, e o soffrimento augmenta ao ver que não pode mitigar a sede! Um verdadeiro supplicio de Tantalo.

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1073- A que se chama brisa do mar e brisa da terra?-A brisa do mar é um vento que se faz sentir pelas horas da manhã, soprando do mar para a terra. A brisa da terra é um vento que se levanta um pouco deposi do pôr do sol, e sopra da terra para o mar.


1074- Por que sopra a brisa, durante o dia, do mar para terra?- Porque os raiosdo sol aquecem a superficie do solo muito mais que a do mar; as camadas do ar, em contacto com este ultimo, tornando-se mais frias dirigem-se para as costas.

1075- Por que sopra a brisa, durante a noite, da terra para o mar?- Porque a superfcie do solo resfria mais depressa que a do mar, depos do pôr do sol; portanto as camadas de ar que cobrem o solo, tornando-se mais frias, dirigem-se para o mar.


1076-Porque é sudavel a brisa do mar?- Porque passa sobre a superfice do mar e não se carregara de exhalações deletarias.
     E´menos saludavel a brisa da terra, porque se carrega de exhalações deletarios procvenientes das materias em decomposição na superficie da terra.

1098- Porque são as galerias dos theatros mais quentes que as platéas?-Porque o ar quente da sala de espectaculo eleva-se, e todo o ar frio que póde entras conserva-se nas partes infereiores até se aquecer.

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